Onze golos já sofridos desta forma pelos campeões nacionais, quase tantos como na época passada inteira (14). Três tentos encaixados assim nos últimos dois jogos. Problemas começaram aos três minutos da primeira partida oficial.Canto de Belluschi, e Rolando, sem qualquer oposição, cabeceia na pequena área, sem que Roberto consiga reagir a tempo. Golo do FC Porto frente ao Benfica, logo aos três minutos do primeiro jogo oficial da temporada, a Supertaça, no dia 7 de Agosto, em Aveiro.Coincidência ou não, foi através de uma bola parada que começou a desenhar-se o mau arranque de temporada das águias. E quase quatro meses volvidos, o problema neste tipo de lances mantém-se - nos últimos dois jogos, três dos quatro golos sofridos resultaram deste tipo de lances: dois com o Hapoel (0-3) e um com o Beira-Mar (3-1).Se frente aos aveirenses o tento solitário dos donos da casa surgiu com a vitória praticamente já garantida (estava 3-0), em Telavive essas falhas custaram muito caro, tal como aconteceu em outras ocasiões. Dos 25 golos sofridos esta época, até ao momento, em todas as provas oficiais, onze são fruto de bolas paradas (44 por cento). Quase metade, portanto. Na época passada a percentagem foi bem menor: 37 golos encaixados em todas as frentes, 14 dos quais nesse tipo de lances (37,8 por cento).Além disso, independentemente da questão percentual, importa referir que o Benfica já encaixou esta temporada quase tantos golos de bola parada (11 em 16 jogos) como em toda a campanha 2009/10 (14 em 51 encontros).É óbvio que o menor rendimento da equipa do Benfica a defender não pode ser centralizado apenas nos golos sofridos nas bolas paradas, pois o mal é geral - as águias encaixaram 37 tentos na última época e agora já contam 25 - mas não deixa de ser preocupante.Prosseguindo a comparação: em 2009/10 o Benfica sofreu cinco golos de canto, sete de livres (um directo e seis indirectos) e dois penalties. Em 2010/11, e antes ainda do meio da época, já igualou em número de cantos e tem apenas dois livres e um penalty a menos.
Fonte: ABola
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