Plantel sente-se injustiçado pelas críticas duras que surgiram após derrotas com Hapoel e Schalke 04 e quer limpar imagem no jogo com o SC Braga. Balneário unido... na revolta geral.
O grupo de trabalho do Benfica ainda lambe as feridas após as derrotas com os israelitas do Hapoel (0-3) e os alemães do Schalke 04 (1-2), que ditaram o afastamento da Liga dos Campeões e ameaçaram a continuidade na Liga Europa.
O plantel tenta, sobretudo, reerguer-se e esquecer os acontecimentos mais recentes, que deitaram abaixo a felicidade de um grupo amado e respeitado pelos adeptos após uma época brilhante, e recuperar a imagem perdida.
Ansiosos que chegue o jogo
Eis, pois, no horizonte próximo o encontro com o SC Braga, domingo que vem, que os encarnados gostariam, certamente, que fosse já hoje, tal a ansiedade que reina no balneário. Esse encontro, diante do grande adversário à conquista do título da época passada, parceiro (também já afastado) de Liga dos Campeões da presente temporada, domina já as mentes dos jogadores de Jorge Jesus, que além de terem por missão salvar a pele do seu chefe de equipa têm também a responsabilidade de salvar as suas próprias peles.
Adeptos impõem respeito
As críticas recentes, duras, naturalmente, perante tão fracas exibições, feriram o orgulho dos jogadores, assobiados pontualmente na noite do jogo com os alemães. Os assobios, porém, não são a única manifestação de desagrado, pois na memória do plantel está igualmente a visita dos adeptos mais radicais dos encarnados ao Caixa Futebol Campus.
A invasão do relvado onde a equipa se treinava acabou por ser pacífica, mas deixou marcas e receio nos futebolistas, perante a pressão a que foram expostos. Temem que as coisas se agravem se não for rapidamente invertido o rumo dos acontecimentos e entendem que estão a ser injustiçados, pois no balneário há a convicção de que não existe comodismo nem tão pouco falta de empenho.
Jesus “à boleia” de um triunfo
A verdade, porém, é que o grande factor de revolta de um balneário não tão forte como o da época passada, blindado por vitórias constantes e constante boa disposição, acaba por ser, neste momento, a revolta generalizada. Os jogadores querem provar a quem está de fora que continuam a ser bons e que as críticas à sua forma de estar em campo são infundadas.
A relação entre o balneário e o treinador também não é a mesma, mas é convicção geral que uma vitória sobre o SC Braga levaria à boleia um Jorge Jesus a precisar desesperadamente de algo positivo.
Fonte: ABola
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