Para ser zagueiro, além de altura, é preciso ser forte. Na infância, o tamanho nem sempre ajudou David Luiz no futebol, mas a força sempre foi uma característica do zagueiro titular do time de Luiz Felipe Scolari. O motivo: rapadura. Isso mesmo. Em conversa com o FOXSports.com.br, Regina Célia, mãe do jogador, revelou que o pai, conhecido por todos como Lau, fazia David comer frequentemente o nutritivo alimento desde pequeno.
“O David comia rapadura pelo menos uma vez por dia, sempre que tinha em casa. O Lau dizia a ele que dava mais força no futebol”, explicou Regina. “E todo mundo que estava em casa também era obrigado a comer”, acrescentou. E foi com a força da rapadura que David foi crescendo, sempre com o futebol ao seu lado. “Não sabia nem andar e já chutava bola”, lembrou a mãe do camisa 4 da Seleção Brasileira.
A caminhada até se tornar o zagueiro mais caro da história após a transferência do Chelsea para o PSG por cerca de R$ 151 milhões teve início na Escolinha do Marcelinho Carioca, que acabou virando Escolinha do César Sampaio, em Diadema, mesma época em que treinava com seu pai no campinho de terra próximo de sua casa. Depois passou pelo Engenheiros de Pirituba, UCESP, São Paulo, América-MG, Vitória, onde se profissionalizou, e Benfica.
David é considerado um dos mais irreverentes do grupo que disputa a Copa do Mundo, e Regina Célia conta que esse sempre foi o jeito do filho. “Timidez sempre passou longe. Ele sempre gostou de ser aquele que alegrava a turma”.
Ele saiu de casa cedo para viver as aventuras do futebol e até perdeu o hábito criado pelo pai com o passar do tempo. Fato é que aqueles ‘tijolos’ feitos a partir da cana-de-açúcar deram resultado. Os atacantes adversários que o digam.
O zagueiro volta a campo no próximo dia 17, no Castelão, quando o Brasil enfrenta o México, pela segunda rodada do Grupo A. Uma vitória da Seleção poderá significar a classificação antecipada para as oitavas de final.
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