Como um corredor de fundo, David Luiz prepara-se para somar hoje, no encontro entre o Brasil e a Ucrânia, o 50.º jogo seguido, seja como titular, seja como suplente utilizado.
Esta longa maratona iniciou-se em Guimarães, a 13 de janeiro, em encontro da Taça da Liga. Dias antes, o camisola 23 falhara a visita ao Rio Ave, para o campeonato, por se encontrar suspenso.
Apagado o registo disciplinar, David Luiz retomou o lugar no eixo da defesa, no encontro com a formação minhota, tendo saída aos 66 minutos, lesionado. A entorse no tornozelo direito poria em dúvida a sua utilização no reduto do Marítimo, quatro dias depois. No entanto, o defesa-central não só recuperou, como esteve em campo os 90 minutos.
David Luiz era, pois, intocável. Até final da temporada nada mais o afastou do onze benfiquista, resistindo a cartões, lesões e esforço, sabendo-se que os encarnados, além do campeonato, ainda disputavam a Taça da Liga (viriam a conquistar o troféu, em março, diante do FC Porto) e Liga Europa (seriam eliminados pelo Liverpool, em abril). O único jogo que não completou foi o tal com o V. Guimarães.
Totalista
Terminada a época, o Benfica fez 2 jogos, nos EUA e no Canadá. Em ambos, Jorge Jesus não abriu mão do central, ainda que no primeiro (New England Revolution) tenha sido suplente utilizado.
No defeso, os encarnados resistiram às investidas dos “tubarões”, assegurando a continuidade de um dos pilares da defesa. Privado dos internacionais que estiveram no Mundial, Jesus mostrou logo que contava com David Luiz: fez o plenos nas 10 partidas de preparação, embora em duas (FC Monthey e Groningen) tenha começado no banco.
Os primeiros jogos da temporada têm provado – como se fosse necessário... – a influência do futebolista nas águias: é o único totalista do plantel, contabilizando 10 jogos completos. A estes, há que acrescentar os 3 pela canarinha. É um dos rostos da renovação do escrete. Hoje, soma o 50.º jogo consecutivo, o 51.º em 2010, contando com o encontro com o Nacional, realizado a 3 de janeiro.
Fonte: Record
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