É já um lugar-comum na gíria futebolística dizer que é sempre aconselhável construir um onze de trás para a frente, isto é, garantir primeiro o concurso de uma defesa de qualidade, seguindo-se o meio-campo e só depois o ataque. Ora, no caso do emblema da Luz o sentido é esse, pois Jorge Jesus considera ter já a dita qualidade nos homens que se colocam à frente do guarda-redes, daí que tenha exercido pressão sobre o presidente encarnado no sentido de fazer tudo para não vender qualquer um destes jogadores, especialmente Luisão, David Luiz ou Fábio Coentrão. O treinador já fez saber que neste momento seria difícil substituir qualquer um destes elementos, pelo menos sem haver recurso a um forte investimento. Para além disso, o sector mais recuado das águias já está plenamente oleado e, sem mexidas, Jesus acredita que partirá em vantagem relativamente aos adversários directos na luta pelo título.
Até ao momento, os campeões nacionais apenas venderam Di María para o Real Madrid - o negócio poderá render um total de 36 milhões de euros -, e a ideia já assente na sociedade anónima benfiquista é a de que, a sair mais alguém, será do ataque. Neste sentido, todas as baterias estão apontadas para a saída de Cardozo. Pelo Tacuara, foram já rejeitados 25 milhões de euros do Shakhtar Donetsk, mas O JOGO sabe que é desejo da sociedade anónima transferir o goleador. Aliás, o próprio Luís Filipe Vieira já admitiu que o Tacuara poderá sair por um valor abaixo dos 60 milhões de euros estipulados na sua cláusula de rescisão. Mais atrás, no meio-campo, também existe apenas um elemento que ainda não tem as portas de saída fechadas: Ramires. A SAD vendeu recentemente metade do passe do médio à Jazzy Limited, liderada pelo empresário Kia Joorabchian, e o internacional brasileiro está a ser fortemente assediado por vários colossos europeus, não sendo de excluir a sua negociação a breve trecho.
Fonte: OJogo
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