A defesa do responsável surge num momento em que o cerco do Manchester City a David Luiz se acentua. A oferta é tentadora e real (35 milhões de euros). A SAD analisa o processo, mas o dirigente manterá o discurso numa posição estratégica.
O lider da sociedade, que gere o futebol, não quer correr o risco de desfazer o núcleo duro do conjunto, nem muito menos permitir qualquer efeito dominó. A saída do futebolista poderia inclinar outros dossiês na mesma direcção – casos de Luisão, Ramires e Cardozo – e acentuar a pressão sobre a direcção.
Numa primeira linha, Vieira não deseja gerar qualquer desequilíbrio na estrutura base da formação que provoque quebra de rendimento desportivo. O timing de negociação de alguns contratos fundamentais para o clube (televisão e patrocínios) impõe que mantenha a liderança clara no plano nacional nos próximos dois anos. Facto que reforçará a posição negocial. No lado contrário da balança encontra-se o elevado encaixe financeiro da proposta britânica que permitiria outra face às contas e tesouraria encarnada.
Por outro lado, a oferta das arábias também abrange o atleta, confrontado com um valor mensal de quase 300 mil euros. Facto curioso é que a nova investida do emblema inglês surge numa altura em que David Luiz se mentalizara a permanecer mais uma temporada.
O central integra o estágio da equipa em Nyon e tem sido acarinhado pelos adeptos que pedem que fique. O brasileiro não tem sido muito expansivo, mas ontem deixou cair um “vamos ver”, quando questionado por um simpatizante. Uma declaração de mera circunstância, mas que pode revelar que o processo não terá ainda terminado.
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Fonte: Jornal de Notícias
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