Adeus crise, ou simplesmente um até já nos momentos conturbados entre as águias? A resposta terá de ser dada, hoje, em campo e pela ponta das chuteiras dos jogadores comandados por Jorge Jesus. A estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões (que é também a estreia do treinador nesta competição) será desta feita em pleno Estádio da Luz (apenas pela segunda vez em seis presenças no actual formato da Champions) e frente ao adversário teoricamente mais acessível do Grupo B.
O Benfica, de resto, ainda guarda boas recordações da única vez em que jogou com uma equipa israelita, o Beitar Jerusalém, em 98/99, que partiu da antiga Luz com seis golos na bagagem. Era a equipa, então, orientada por Graeme Souness. Mais de uma década depois, a águia desconfia deste Hapoel Telavive mas encara este jogo como uma boa oportunidade para voltar a sorrir.
Jorge Jesus, David Luiz, Aimar perceberam isso e ontem pela manhã estavam bem sorridentes no treino que se realizou no centro de treinos do Seixal. Resta esperar que os sorrisos não se apaguem dos rostos esta noite.
Milhões em acção
A viver em claro défice atacante (apenas seis golos apontados em jogos oficiais esta temporada), o Benfica parte à procura do seu objectivo assumido para este regresso à principal prova europeia de clubes: ultrapassar esta fase de grupos. E para isso serão decisivos os resultados caseiros, entrar com uma vitória seria um fôlego desejado para permitir viajar até à Alemanha, à casa do Schalke 04, o próximo adversário, com outra tranquilidade. Mas uma vitória equivale também à entrada em caixa de 800 mil euros, a verba que a UEFA atribui aos clubes por cada conquista. Valor que se soma aos 7,1 milhões garantidos pela entrada na fase de grupos e aos três milhões distribuídos pelos direitos televisivos. Os milhões entram em acção. E os bolsos cheios também fazem sorrir.
Fonte: ABola
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