sábado, 17 de maio de 2014

Amigo de David Luiz lembra infância do zagueiro e sonha com a Copa

Campeão da Copa das Confederações, do Campeonato Português, da Liga dos Campeões e da Liga Europa, David Luiz deixou o Brasil para morar na Europa em 2007, quando ainda tinha 20 anos. Já são sete anos desde que ele deixou o Vitória para defender o Benfica. Hoje o zagueiro brilha no Chelsea e faz parte do grupo dos 23 convocados por Luiz Felipe Scolari para defender o Brasil na Copa do Mundo. Mas os amigos que fez na infância, em São Paulo, continuam os mesmos.
Aos 27, sempre que pode, David visita os amigos em São Paulo ou os leva para Londres. Michel faz parte da "turma" do zagueiro. Os dois se conheceram aos 11 anos de idade, e o defensor ainda não tinha a vasta cabeleira. O que não mudou, segundo ele, é o jeito brincalhão do jogador.

- Ele era pequenininho, miúdo mesmo, loirinho, baixinho e sempre muito brincalhão. Não deixava ninguém quieto, era fácil de fazer amizade. O David cortava o cabelo baixinho, deixava o topetinho, na época era moda. A cabeleira veio bem depois (...) Mas ele sempre botou muito apelido.

Michel também foi jogador de futebol, mas não teve sucesso. Atualmente, ele trabalha em um escritório de advocacia. O sonho de conhecer o exterior sempre existiu, mas foi o amigo que conheceu quando defendia o Vila Fachini, equipe amadora do bairro Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, que realizou o sonho.

- Ele conseguiu estar onde está, ser o que é e ainda leva os amigos para desfrutar disso. Isso é muito legal. Foi a primeira vez que eu viajei para fora. Ele sabia que era um sonho, que ele acabou realizando.

Na Copa das Confederações, Michel foi convidado para os jogos da Brasil. Na final contra a Espanha o nome de David foi gritado no Maracanã quando ele impediu um gol da Espanha. O fato emocionou todos que faziam parte da "comitiva do zagueiro". Neste ano, o desejo de estar na Copa do Mundo também é grande, mas ele sabe que os ingressos serão disputados.

- O Maracanã inteiro gritando o nome dele. Foi emocionante, arrepiou mesmo (...). Eu imagino a pressão que vai ser nesta Copa. Eu sou tranquilo com isso. São muitos amigos e tem a família, que é prioridade. Mas se sobrar, vou ficar grato.

in Globo Esporte

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