receita do próximo Beira Mar-Benfica, da 12ª jornada da Liga, é vital para o clube de Aveiro que procura, com o dinheiro do jogo, pagar uma parte das dívidas aos ex-dirigentes que penhoraram os proventos de bilheteira até final da época. O arresto do pavilhão e da antiga sede dos auri-negros mantém-se, todavia, inalterado.
O Beira Mar está a organizar uma série de iniciativas, entre elas o lançamento de um cachecol alusivo ao encontro entre os campeões em título da Liga e II Liga, que será vendido ao preço de cinco euros. «Esperamos, com isto, debelar a crise que nos afecta e convidamos a direcção do Benfica a associar-se ao evento», revelou, no final do jogo com a Académica, o presidente em exercício dos auri-negros, António Regala.
Sobre a resposta dos encarnados que, recorde-se, pediram aos adeptos para não comparecerem nos jogos fora em protesto contra as arbitragens, o responsável beira-marense foi mais cauteloso: «Têm conhecimento da situação, a partir do momento em que tem havido contactos quase diários. Não me cabe a mim dizer se irão corresponder mas com certeza irá saber-se algo da parte do Benfica.»
Clube precisa de 400 mil euros para se salvar
António Regala destacou ainda o papel de todos os órgãos sociais do clube para a chegada a um acordo com os credores e apelou às forças vivas da região, no sentido de todos darem um contributo, financeiro, entenda-se, para o salvamento do Beira Mar. «Estou convencido de que é possível haver eleições em breve [em Janeiro] e a futura direcção já terá outra tranquilidade», sublinhou, rejeitando, para já, a possibilidade de se recandidatar.
O presidente-adjunto, que assumiu a liderança do clube com a demissão de Mário Costa, avaliou o esforço necessário para manter o clube em funcionamento esta época na ordem dos 400 mil euros, garantido já ter os ordenados em dia e que a dívida para com a Segurança Social será saldada até final da semana.
Fonte: Mais Futebol
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