sábado, 28 de agosto de 2010

Benfica mostra credenciais de campeão

Depois de duas derrotas nos dois primeiros jogos deste campeonato, o Benfica somou os três primeiros pontos, num jogo em que Júlio César foi titular mas Roberto entrou para defender um pénalti.

Quem sabe se espicaçado pelos maus resultados que averbou nas duas primeiras jornadas, o Benfica entrou no jogo ao ritmo com que no ano passado cilindrou este mesmo Setúbal por 8-1.
Assim, o golo inaugural do encontro surgiu logo aos 3’. Gaitán tirou o cruzamento de pé esquerdo e Cardozo, de cabeça e de cima para baixo, não deu hipótese a Diego, provocando a primeira explosão de alegria na Luz.
O Benfica sufocava o Setúbal e chegava sempre mais rápido à bola. No entanto, aos 22’, volte face na partida. Júlio César é obrigado a cometer pénalti depois de uma atrapalhação de Maxi Pereira e acaba expulso. Roberto, que havia sido poupado por Jesus, foi obrigado a entrar no jogo e logo para defender um pontapé de 11 metros.
Qual argumento de um filme, o espanhol - que se tornou em poucos meses o jogador mais mal amado na Luz – foi aplaudido na sua entrada e defendeu mesmo o remate de Hugo Leal. A comemoração foi maior do que um golo do Benfica. Em poucos segundos, Roberto passou de besta a bestial.
O Benfica não voltou a carregar sobre a baliza de Diego como antes, mas continuou a dominar os acontecimentos, com Gaitán e Fábio Coentrão a mostrarem bom entendimento pelo flanco esquerdo.
O Setúbal parecia desanimado pela grande penalidade perdida e o Benfica aproveitou para se adiantar no marcador já à beira do intervalo. Aimar marcou mais um canto e, uma vez mais com uma conclusão de cabeça, Luisão fez o 2-0.

À entrada para o segundo tempo, e possivelmente pensando em precaver a preciosa vantagem, Jorge Jesus fez entrar Ruben Amorim e tirou Saviola, deixando Cardozo sozinho na frente, onde também já não estava Salvio, que tinha saído para dar lugar a Roberto.
Mesmo com menos um, a equipa encarnada, e mais concretamente Fábio Coentrão, voltou a abrir o livro. O lateral saiu a jogar, tocou em Gaitán, foi buscar mais à frente, devolveu de calcanhar a Gaitán, e sempre ao primeiro toque este centrou e Aimar só teve de encostar depois de Diego não agarrar à primeira. Estava feito o 3-0.
O Vitória mostrou-se sempre muito débil e previsível, e o Benfica não teve dificuldades em disfarçar a ausência de um jogador e controlar a seu belo prazer o desenrolar do encontro.
Com este resultado, o Benfica alcança a primeira vitória no campeonato e enfrenta agora a paragem para os jogos das selecções certamente com mais tranquilidade.

Fonte: Sapo Desporto

Veja aqui os golos:


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