Estava analisando a escalação da seleção brasileira para esse amistoso caça-niquel de hoje, contra o Gabão: Diego Alves, Fábio, Luisão, David Luiz e Adriano; Sandro, Hernannes, Elias e Bruno César; Jonas e Hulk.
Sem exagero, quase nenhum tem chance de ser titular na Copa de 2014. No máximo, dois ou três para ficar no banco. O que poderia salvar esse amistoso seria a presença de Kaká, providencialmente vetado pelo Real Madrid. Assim, pouca gente vai parar de trabalhar no meio da tarde pra ver o Brasil jogar.
Conversando hoje cedo com Eliane Leme, diretora do Band.com.br, ela me perguntou o por quê desse tipo de aventura da seleção. A resposta é simples: a data é Fifa, ou seja, o Brasil precisa aproveitar o calendário, já que não está disputando as Eliminatórias. Mas quem escolhe o adversário é a Nike, que pagou antecipado a Ricardo Teixeira e brinca de videogame com aquele time de camisa amarela. O Gabão paga mais? Então vamos todos pra lá.
Talvez exista uma outra expectativa em jogo: será a penúltima exibição da seleção com essa camisa horrorosa inventada por algum designer brincalhão. Até agora ninguém descobriu pra que serve aquela lista horizontal no peito dos jogadores.
Como se não bastasse, além de feia, a camisa é azarenta. Tudo pode mudar na vida de Mano Menezes quando trocarem o uniforme da seleção em 2012. Não é nada, não é nada, pelo menos é um motivo pra gente ter otimismo, né não?
Fonte: Band
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