“Temos, pra mim, o melhor ambiente que já vivi dentro do futebol. Que a gente possa continuar com isso para o futuro, porque é um diferencial e nos ajuda dentro do campo”, garante o zagueiro, também titular absoluto desde a chegada de Luiz Felipe Scolari.
“The family is back (a família voltou)”, brinca, falando em inglês, o jogador do Chelsea, em referência à Família Scolari, como o grupo pentacampeão mundial de 2002 ficou conhecido.
Brincalhão por natureza, David Luiz estava mais empolgado após a vitória por 3 x 0 sobre o Japão na estreia, no Mané Garrincha. E mudou até o grau de parentesco do técnico Felipão.
“Ele agora não é o pai, é o vô! Tô brincando, tô brincando... (risos) É uma pessoa muito pura, muito direta, que quando tem que falar bravo connosco, ele fala. Quando tem que nos ajudar e passar a mão na cabeça, ele sabe. É muito experiente, já foi campeão do mundo e sabe o caminho para ganhar o grupo. Felipão é uma pessoa que nos dá muita estabilidade e temos prazer em trabalhar com ele”, elogia.
O técnico, porém, prefere evitar as comparações. Na coletiva na véspera da estreia, foi categórico: “O que aconteceu em 2002 já passou. Não tem mais Família Scolari. Podemos ter outras colocações, como um grupo muito amigo, por exemplo. Mas nota-se que esses jogadores já têm um ambiente melhor do que aquele que encontramos no começo da preparação”.
Para Hulk, este entrosamento nos bastidores tem refletido no gramado, quando ocorrem as variações táticas do time. “Felipão é um grande treinador, experiente e está nos ajudando. A equipe está trabalhando muito bem, evoluindo a cada dia que passa. A gente tem total liberdade pra mudar de posição, conversamos e temos feito isso ali no campo naturalmente”, avaliou o atacante.
Pouco conhecido do torcedor brasileiro, afinal saiu ainda com 18 anos do Vitória, com apenas dois jogos pelo profissional, Hulk já sentiu uma resposta melhor das arquibancadas na estreia. E foi aplaudido ao dar lugar a Hernanes.
“Fico feliz por estar tendo o trabalho reconhecido. O torcedor está me conhecendo durante os jogos e está sendo legal. Até o final das Confederações, vão me conhecer 100%. Estou ainda mais satisfeito com o coletivo. Quando ganha, é importante”.
in Correio 24 horas
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