Jorge Jesus chegou ao Benfica no Verão de 2009 e, com uma estrutura directiva a apoiá-lo, alterou a tendência das temporadas anteriores através da conquista do título a assinalar logo a primeira época. Agora, duas temporadas depois, marcadas por outros tantos títulos portistas, a discussão sobre a sua continuidade na Luz tem estado em foco. Entre pontos favoráveis e desfavoráveis, em campos de intervenção mais directa do treinador, Jesus acumula saldo favorável a rondar os 100 milhões de euros.
Di María, David Luiz, Ramires e Fábio Coentrão são exemplos de valorização por acção do técnico, tendo todos protagonizado transferências que beneficiaram os cofres do clubes da Luz e o Benfica Stars Fund. Além disso, a entrada na Liga dos Campeões permitiu ainda que o Benfica atingisse um montante próximo dos 40 milhões de euros, incluindo já a qualificação para a fase de grupos da próxima temporada que não vai render menos de 7,2 milhões.
Somando os montantes de valorização com os prémios europeus e subtraindo os 27 milhões relativos a contratações que não resultaram, bem como cerca de 12 milhões em percentagens de passes colocadas no Fundo benfiquista, o saldo torna-se favorável ao desempenho de Jorge Jesus numa verba que se aproxima dos 100 milhões de euros. Outro ponto a favor de Jesus é o valor das assistências nos jogos em casa - desde a sua chegada que os rivais ficam atrás nos totais e na média de cada temporada. Na bilheteira, em média o Benfica sob a liderança de Jesus factura mais 11% do que nas três épocas anteriores.
Fonte: Económico
Sem comentários:
Enviar um comentário