Sem, repita-se, Ronaldo, que foi diretamente de Belfast para Madrid, onde espera recuperar a tempo para sábado defrontar o Villarreal no regresso da I Liga espanhola, Paulo Bento apostou em Nélson Oliveira para o lugar de ponta de lança e em Nani na pele de CR7.
Já Luiz Felipe Scolari apostou no melhor onze, sendo que não podia contar com os lesionados Daniel Alves, Marcelo e Fred.
Portugal entrou bem no jogo, por sinal rasgadinho nos primeiros minutos e com o árbitro a amarelar, ainda que por excesso de rigor, João Pereira e Neymar. Depois de Raul Meireles ter acertado no poste esquerdo da baliza de Júlio César, o médio marcou mesmo, aproveitando verdadeiro brinde de Maicon, de regresso ao escrete.
O Brasil sentiu o golo, mas uma equipa com artistas como Neymar pode acordar a qualquer momento. E foi o que aconteceu, já depois da estrela do Barcelona ter levado uma cotovelada de Bruno Alves. Na sequência de um canto, Thiago Silva foi ao segundo andar e cabeceou sem hipóteses para Rui Patrício.
Estava feito o empate, que não demorou muito a ser desfeito, culpa de Neymar, que aproveitou perda de bola de Nani e passe de Paulinho para galgar terreno e, depois de passar por Moutinho, Miguel Veloso e Pepe, atirar sem hipóteses para Patrício. Estava feito o 2-1.
Invertiam-se os papéis e agora era Portugal que estava na mó de baixo e o Brasil ameaçava fazer o terceiro golo, que chegou logo no início da segunda parte, por Jô, que aproveitou passe de Maxwell após jogada iniciada pelo suspeito do costume, Neymar.
Faltavam 40 minutos, mas desde logo sentiu-se que a Seleção Nacional, órfã de Ronaldo (é bom não esquecer...), não tinha argumentos para responder à boa organização defensiva do Brasil, que imprimiu o ritmo (por sinal baixo) que mais lhe convinha até final da partida.
Em suma, vitória justa de Neymar, perdão, do Brasil frente a um Portugal que sem Ronaldo não é, nem poderia ser, o mesmo.
in ABola
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