segunda-feira, 11 de abril de 2011

Infelicidade na Figueira


O Sport Lisboa e Benfica perdeu este domingo na Figueira da Foz, por 2-1, num jogo que ficou marcado por vários lances menos felizes do Clube da Luz no capítulo da finalização, sem esquecer vários foras-de-jogo que foram claramente mal assinalados pelo trio de arbitragem.

O Benfica entrou no Estádio Municipal José Bento Pessoa com alguns jogadores menos utilizados e encontrou uma Naval 1.º de Maio a necessitar urgentemente de pontos, para sobreviver no Campeonato Nacional.

A formação de Carlos Mozer apostou claramente numa defesa em linha, na tentativa de colocar o sector ofensivo dos benfiquistas em fora-de-jogo e aos três minutos apanhou um susto, com Franco Jara a isolar-se a passe de Carlos Martins, mas depois a demorar algum tempo na finalização, com João Real a cortar o remate do argentino.

Os primeiros minutos de jogo foram muito disputados a meio-campo e, um pouco contra a maré, os jogadores da Figueira da Foz adiantaram-se no marcador (21’), através de Bruno Moraes, que se elevou mais alto que os seus marcadores directos e inaugurou o marcador, na sequência de um livre lateral da direita.

Os “encarnados” reagiram e só não empataram a partida aos 33 minutos, porque Carlos Martins cabeceou ao poste, depois de um bom centro de Luís Filipe no flanco direito. A pressão acentuava-se e, volvidos dois minutos, o árbitro Bruno Paixão tirou um fora-de-jogo muito duvidoso a César Peixoto, que ficava isolado frente a Salin.

No entanto, o golo do Benfica acabaria por surgir aos 36 minutos. Carlos Martins bateu um pontapé de canto no lado esquerdo, com Kardec a aparecer no centro da pequena área a finalizar de cabeça com muita categoria. As equipas regressaram às cabines empatadas a uma bola.

A equipa que foi orientada por Raul José entrou com uma boa atitude na etapa complementar e teve a primeira grande ocasião de golo aos 53 minutos, com César Peixoto a centrar na esquerda para Kardec, que cabeceou ligeiramente por cima da barra da baliza da Naval 1.º de Maio. Passados dez minutos, Alan Kardec podia ter voltado a marcar, graças a uma grande abertura de Felipe Menezes, mas o árbitro auxiliar de Bruno Paixão voltou a ver uma posição irregular que não existiu.

O recém-entrado Weldon teve uma excelente iniciativa dentro da área, com um remate à meia-volta, que obrigou Salin a defesa para canto por instinto e, logo de seguida, mais uma vez contra a corrente de jogo, os visitados chegaram ao segundo golo. Marinho aproveitou um ressalto e na recarga colocou a sua equipa na frente do marcador. O resultado era injusto e na resposta Sidnei atirou ao poste, depois de um canto na direita. Já nos descontos, Franco Jara descobriu Luís Filipe na ala direita, que só não bateu Salin, porque atirou à figura do guarda-redes.

O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César, Luís Filipe, Sidnei, Roderick, Carole, Airton, César Peixoto (Weldon 66’), Carlos Martins (Salvio 66’), Felipe Menezes (Aimar 77’), Jara e Kardec.

Fonte: Sport Lisboa e Benfica Online

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