Sem precisar de brilhar, os ‘blues’ venceram com autoridade, geriram a utilização das suas unidades mais desgastadas e controlaram um encontro em que os visitantes, que partiam para esta 33.ª ronda da Premier League no 10.º lugar, não foram capazes de criar uma única oportunidade de golo em 90 minutos.
Uma deceção, para quem visitou o recinto londrino moralizado por quatro vitórias e um empate nos últimos cinco jogos. Por isso, se mais emoção não houve, tal se deve muitíssimo mais ao demérito da formação orientada por Mark Hughes, do que por responsabilidades da equipa treinada por José Mourinho.
A inépcia ofensiva do Stoke chegou a ser confrangedora. E quando Lampard, na recarga a uma grande penalidade em que o guardião do Stoke, Begovic ainda adiou o inevitável (defendeu à primeira, não tinha como evitar o segundo remate do médio inglês) fez o 2-0, aos 61 minutos.
A emoção desapareceu, e foi substituída pela certeza de que o Chelsea iria somar mais três pontos, vitais na última réstia de esperança pela conquista do campeonato.
Com Matic em grande plano e o Stoke, num 4x5x1, a confiar ao desamparado Peter Crouch as ações ofensivas, o Chelsea entrou mais forte, agressivo e pressionante.
Pouco depois da meia hora, na sequência de um lançamento lateral, o ex-benfiquista Nemanja Matic cruzou rasteiro da esquerda para o egípcio Salah inaugurar o marcador (31 minutos), resultado com o qual se chegou ao intervalo. E a ter havido mais golos, teria sido para a equipa da casa, relançada na corrida ao título.
Se não houve Chelsea a mais, importa referir que, de facto, houve Stoke de menos para as expectativas criadas. Quem vinha de duas derrotas consecutivas (1-3 com o PSG, para a Champions, e 0-1 com o Crystal Palace) eram os comandados de José Mourinho, mas nem pareceu.
O momento da tarde pertenceu ao homem do jogo, o brasileiro Willian, numa altura em que Hazard também já tinha sido lançado na partida, vindo do banco de suplentes: se na primeira parte o ex-jogador do Shakhtar Donetsk fora o mais mexido e inconformado, a obra-prima que assinou aos 72 minutos levantou o estádio.
Com um defesa pela frente, arriscou o remate, colocado e em arco, de fora da área, numa coreografia de rara beleza.
Mourinho também deve ter pensado o mesmo, pois substituiu o brasileiro pouco depois, para uma gigantesca ovação. Em suma, o Chelsea controlou como quis e quando quis um jogo em que, sem ser super, foi muito melhor. E contra factos, não há argumentos.
*David Luiz entrou aos 70'
Fonte: ABola
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