Personagem negativo nos 3 a 1 do Barcelona pra cima do Paris Saint-Germain, pela Liga dos Campeões, o zagueiro da Seleção Brasileira, David Luiz, contou com a defesa de Galvão Bueno e Caio Ribeiro na transmissão da Globo da partida na tarde desta quarta-feira.
Dois dos três gols catalães, ambos marcados por Luis Suárez, saíram de canetas do atacante uruguaio pra cima do defensor. Na primeira, o ex-jogador comentarista até chegou a criticar: “o que não pode é o David Luiz tomar uma caneta como tomou”. Já o narrador afirmou não ter certeza: “nem sei nem se foi caneta. Foi do lado do corpo ali, pelo lado do corpo”. Para, em seguida, admitir que o defensor brasileiro falhou: “ou pelo lado ou se foi caneta, foi mal na bola, foi no tempo errado e complicou tudo, complicou a vida do Paris Saint-Germain.”
No segundo gol de Suárez, o terceiro da vitória do Barça (a partida terminou 3 a 1), Galvão chamou atenção: “outra vez passou pelo David Luiz, sem tomar conhecimento”. E perguntou a Caio: “outra caneta?”, que devolveu: “mais uma canetinha pra conta do David”, falou o ex-jogador.
“Vai ter pesadelo com o Suárez hoje. Duas vezes ele deu o bote pra cima do Suárez, duas vezes tomou a caneta”, comentou, em seguida, o narrador, para depois minimizar a jornada infeliz do zagueiro.
“Vamos dizer: o David, jogador de Seleção Brasileira, ele entrou no sacrifício absoluto, fora de condições, um mês parado. Tava no banco, para o caso de uma necessidade no segundo tempo. Rapidamente teve que entrar no jogo, no lugar do Thiago, e você vê que ele não tenta nem partir na velocidade, tenta parar a jogada ali, e em dois dribles do Suárez em cima dele o Barcelona vai passando a régua”, analisou.
E então Caio seguiu o narrador: “você tem toda a razão, Galvão. Visivelmente fora de ritmo de jogo o David Luiz. O drible faz parte, acontece, não com um jogador dessa categoria. Nessa segunda caneta, no segundo gol de Suárez, ficou evidente como ele tá sem ritmo de bola.”
Galvão corneta “sabotagem” que fez Brasil não jogar no Maracanã durante a Copa
O analisa de arbitragem da Globo, Arnaldo Cezar Coelho, relembrava que o árbitro da partida, Mark Clattenburg, era o mesmo da perda do ouro olímpico do futebol masculino brasileiro na Olimpíada de 2012, em Londres, derrota por 2 a 1 para o México. E Galvão, esbanjando otimismo, comentou: “quem sabe tá tudo guardado para 2016, no Maraca.”
E depois usou “sabotagem” para referir-se ao fato de a Seleção Brasileira não ter feito um único jogo no Maracanã no Mundial. Só faria se chegada à final e, bem, todo mundo sabe, passou longe disso virar realidade com os vexatórios 7 a 1 diante da Alemanha, que depois viria a ser campeã.
“Alguém pode dizer assim: ‘também tava marcado [reencontro Brasil e Maraca] na Copa, né?’. Mas na Copa não deu. Não deu nem pra jogar lá. Até hoje não consigo entender qual foi o lance de genialidade que ‘sabotou’ o Brasil pra jogar [no Maracanã] na Copa se caso fosse à final. Dezessete seleções jogaram lá. O Brasil, não. Coisas do futebol”, reclamou o narrador da TV Globo.
in Yahoo Esportes
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