Quando o Liverpool entrar hoje em Wembley, irá fazê-lo com confiança redobrada e acreditando seriamente que deixará o campo com mais uma Taça de Inglaterra. Pelo menos, assim será se a equipa de Kenny Dalglish ler os sinais que se acumulam a seu favor. Esta época, o Liverpool já esteve em Wembley, onde ganhou a Taça da Liga; nos últimos quatro jogos frente ao Chelsea, venceu todos; e os reds têm mais Taças de Inglaterra ganhas que o rival londrino (sete para seis). A tudo isto, há a adicionar que os londrinos ainda lutam pelo quarto lugar da Premier League e já preparam a final da Champions, duas missões que podem dispersar hoje a equipa de Di Matteo.
Esta final inédita entre Chelsea e Liverpool será disputada também à sombra de individualidades. No renascido Chelsea pós-Villas Boas, os "velhos" voltaram a dar provas de vida: Terry, Lampard e Drogba sacudiram a ferrugem, e a eles juntou-se um Torres à antiga. E o jogo de hoje até pode valer mais do que seria de esperar, pelo menos para Di Matteo: o técnico "a prazo" ganha, caso vença este troféu, pontos pessoais que podem ajudar Roman Abramovich a decidir transformá-lo de treinador "interino" em "efetivo". Por isso, com um ou dois avançados em campo, Di Matteo não deverá dispensar do onze... Drogba. Os genes do costa-marfinense parecem moldados para jogar em Wembley, palco onde já esteve nove vezes e marcou em... sete. Em 2009/10, por exemplo, frente ao Portsmouth e sob o comando de Ancelotti, marcou o golo que valeu a última FA Cup ganha pelo Chelsea. De resto, e como dado complementar, nos 25 encontros contra o Liverpool o avançado marcou oito vezes. Um ás, portanto, a ter em conta hoje, dia em que Raul Meireles reencontra os ex-colegas do Liverpool - onde jogou uma época. O médio pode assim, com os outros portugueses do Chelsea (Hilário, Bosingwa e Paulo Ferreira), festejar mais um título.
Fonte: OJogo
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